“ATÉ QUE A MORTE OS
SEPARE”.
As manchetes dos jornais estão se ocupando de dois crimes
envolvendo conjugues nestes últimos dia.
Manchetes que chocam pela história do crime.
Em particular, o que me choca nestas manchetes, não é a forma do crime, mas o porquê dos casamentos estarem terminando com um crime.
Em particular, o que me choca nestas manchetes, não é a forma do crime, mas o porquê dos casamentos estarem terminando com um crime.
A princípio, a ideia de casamento seria de uma decisão indissolúvel,
para sempre, “ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE”.
Com o passar do tempo, passou-se a aceitar a ideia de que
casamento poderia ser desfeito quando “acabasse o amor”, quando a felicidade saísse
pela janela, quando já não houvesse mais compatibilidade, etc.
Mas o quê é casamento? Porquê casamos? Com quem casamos?
Se fizermos estas perguntas a pessoas mais idosas teremos
respostas totalmente diferentes das mais novas, e essas diferente respostas
poderão nos dar pistas do porque do aumento de criminalidade entre conjugues.
Os casamentos mais antigos, baseavam-se na intenção de
constituir família e garantir descendência.
Os casamentos mais modernos, baseiam-se na intenção de
individual de cada um. Sendo assim, em não sendo mais preciso pensar primeiramente
em “família”, também não se precisa mais saber pesar quem estamos escolhendo
para constituir a família. Não se avalia mais se o “outro” será propício a esta
constituição. Também, não se precisa mais reavaliar dificuldades, imprevistos,
diferenças em prol de manter coesa e equilibrada a família.
Parece que os casamentos atuais , não são mais com “alguém”,
com uma pessoa, mas com interesses e planos individuais, o outro é apenas um
coadjuvante, plenamente descartável, tão descartável a ponto de não se ter
maiores pudores na maneira como se “descarta”.
Como um “simples plano descartável”, os casamentos atuais,
recebendo o “eco” dos casamentos antigos: “Até que a morte os separe”; deturpam
a legítima interpretação, a ponto de “providenciarem” esta sentença.
Que fiquem aqui as interrogações para reflexão:
O quê é casamento?
Porquê casamos?
Com quem casamos?
Com o quê casamos?
As respostas nortearão as consequências.