*APENAS SERES HUMANOS PRATICAM BULLYING
ESTE BLOG FOI CRIADO PARA LEVANTAR TEMAS QUE NINGUÉM QUER DISCUTIR. São assuntos que incomodam a sociedade e deixados "embaixo do tapete". Muitas vezes preferimos fingir que não estamos cientes, preferimos olhar para o outro lado, falar sobre outra coisa. Sem olharmos, não iremos nunca resolver...
segunda-feira, 30 de março de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
O QUANTO SOMOS RESPONSÁVEIS (INCONSCIENTE) NA CONTRIBUIÇÃO DA DISSEMINAÇÃO DO BULLYING?
JUNTOS
DIREMOS: DIGA NÃO AO BULLYING!
AGRESSÃO
NÃO É DIVERSÃO! Bullying é crime.
Identifique e denuncie.
*APENAS
OS HUMANOS TEM PRECONCEITOS.
Preconceito é a forma de pensamento
DISCRIMINATÓRIO, na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com
fatos por tê-los prejulgado. Conceito ou opiniões formuladas antes de conhecer
bem. Juízo antecipado. Noções de julgamento prévio, desfavorável, baseado em
DESCONHECIMENTO pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é
diferente, efetuado antes de um exame ponderado e completo, e mantido
rigidamente, mesmo em face de provas que o contradizem. As formas mais comuns
de preconceito são: social,
"racial"
e "sexual".
Observa-se
então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro.
Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença e
sentimento de Medo, segundo Freud,
não necessariamente do conhecimento
originado da Ciência, ou seja ele tem uma base irracional, ligada
a Ideologia de
um mundo imaginado e não real.
De
modo geral,o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo".
Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", ou "todos os
ingleses são frios", o conceito de
'raça pura" e outros stress considerados
por Freud,
que costumam beirar a Loucura, segundo o médico clínico geral, que se
aprofundou no estudo de pacientes com doenças não físicas.
Os sentimentos negativos em relação a um
grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator
comportamental. O indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude
hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser
classificada como preconceito.
*Observar características comuns a grupos são
consideradas preconceituosas QUANDO entrarem para o campo da agressividade ou
da discriminação,
caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem
física por si só não representam preconceito, elas podem estar e/ou não denotando
apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de
determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Preconceito
e discriminação são um traço cultural do que O INDIVÍDUO tem em casa e, para
onde vai, leva isso com ele.
BULLYING
NADA MAIS É QUE RESULTADO DE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO.
O QUE
É BULLYING?
Deixe
que a amizade, o amor e o respeito invadam seu coração!
Bullying
é um termo encontrado na literatura psicológica anglo-saxônica, que conceitua
os comportamentos agressivos e antissociais, em estudos sobre o problema da
violência social.
Define-se
universalmente como “um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e
repetitivas, adotado por um ou mais indivíduo contra outro(s), causando dor,
angústia e sofrimento”. Insultos, intimidações, apelidos cruéis e
constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação
de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros,
levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, morais e materiais.
O
bullying, também é denominado de assédio moral, é um conceito específico e
muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de
violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias,
dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar “traumas” ao
psiquismo de suas vítimas e envolvidos. Possui ainda a propriedade de ser
reconhecido em vários contextos, no escolar: nas famílias, nas forças armadas,
nos locais de trabalho, nos asilos de idosos, nas prisões, nos condomínios
residenciais, enfim onde existem relações interpessoais.
O
interessante é que o bullying abrange a toda sociedade quando alguém, um grupo,
persegue, ridiculariza, maltrata, agride, humilha uma pessoa ou grupo de
pessoas. No caso, dão-se outros nomes, como: assedio moral, intolerância
religiosa (art. 20 – lei Caó - Lei 7716/89), a ofensa à integridade física
(art. 129, Código Penal); injúria (art. 140, Código Penal); calúnia (art 138,
Código Penal); difamação (art. 139, Código Penal); ameaça (art. 147, Código
Penal) ...
“Um
problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um
problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque
ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa
a integridade e confiança da vítima. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada
como parte da cultura da organização.”
A
PRÁTICA DO BULLYING
O
Bullying é praticado de diversas maneiras e a gravidade depende também do
comportamento de sua vítima. Como exemplo, sua ação pode ser:
- Física: Empurrar, socar, chutar,
beliscar, bater;
- Verbal: apelidar, xingar,
insultar, zoar;
- Material: Destroçar, estragar,
furtar, roubar;
- Moral: Difamar, disseminar
rumores, caluniar;
- Psicológica: Ignorar, excluir, isolar, perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, tiranizar, chantagear, manipular, ameaçar, discriminar, ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos como fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade,etc.;
- Sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
- Territorial: Entre
vizinhos, o assédio normalmente toma a forma de intimidação por
comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o
sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais
como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta
forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável
que acabe por se mudar da propriedade;
- Virtual: Divulgar imagens, criar comunidades, enviar mensagens, invadir a privacidade (cyberbullying – bullying praticado por meio da internet e de celulares, geralmente de forma anônima.)
CARACTERÍSTICAS DE BULLYING
Comportamentos deliberados e danosos, produzidos de forma repetitiva num período prolongado de tempo contra uma mesma vítima;
Comportamentos deliberados e danosos, produzidos de forma repetitiva num período prolongado de tempo contra uma mesma vítima;
Apresentam
uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima;
Não
há motivos evidentes;
Acontece
de forma direta, por meio de agressões físicas (bater, chutar, tomar pertences)
e verbais (apelidar de maneira pejorativa e discriminatória, insultar,
constranger);
De
forma indireta, caracteriza-se pela disseminação de rumores desagradáveis e
desqualificantes, visando à discriminação e exclusão da vítima de seu grupo
social.
PROTAGONISTA DO BULLYING (ATENÇÃO E REFLEXÃO: Em
qual destas características você pode estar enquadrado?)
A
vítima pode ser classificada, segundo pesquisadores, em três tipos:
Vítima
típica: É pouco sociável, sofre repetidamente as consequências dos comportamentos
agressivos de outros, possui aspecto físico frágil, coordenação motora
deficiente, extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão,
insegurança, baixa autoestima, alguma dificuldade de aprendizado, ansiedade e
aspectos depressivos. Sente dificuldade de impor-se ao grupo, tanto física
quanto verbalmente.
Vítima
provocadora: Refere-se àquela que atrai e provoca reações agressivas contra as
quais não consegue lidar. Tenta brigar ou responder quando é atacada ou
insultada, mas não obtém bons resultados. Pode ser hiperativa, inquieta,
dispersiva e ofensora. É, de modo geral, tola, imatura, de costumes irritantes
e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra.
Vítima agressora: Reproduz os maus-tratos sofridos. Como forma de compensação procura
uma outra vítima mais frágil e comete contra esta todas as agressões sofridas
na escola, ou em casa, transformando o bullying em um ciclo vicioso.
O
agressor: Pode ser de ambos os sexos. Tem caráter violento e perverso, com poder
de liderança, obtido por meio da força e da agressividade. Age sozinho ou em
grupo. Geralmente é oriundo de família desestruturada, em que há parcial ou
total ausência de afetividade. Apresenta aversão às normas; não aceita ser
contrariado, geralmente está envolvido em atos de pequenos delitos, como roubo
e/ou vandalismo. Seu desempenho escolar é deficitário, mas isso não configura
uma dificuldade de aprendizagem, já que muitos apresentam nas séries iniciais
rendimento normal ou acima da média.
Espectadores: são alunos que adotam a lei do silêncio. Testemunham a tudo, mas não tomam
partido, nem saem em defesa do agredido por medo de serem a próxima vítima.
Também nesse grupo estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas
manifestam apoio ao agressor.
*Fechar
os olhos enquanto um amigo é humilhado é uma forma de colaborar com o bullying.
"As condutas dos agressores acabam sendo reforçadas por muitos
espectadores, que acham ‘engraçado’ o sofrimento da vítima".
QUE TIPO DE DANOS PODE CAUSAR O BULLYING?
QUE TIPO DE DANOS PODE CAUSAR O BULLYING?
A vítima pode apresentar baixa autoestima, dificuldade de relacionamento social e no desenvolvimento escolar, fobia escolar, tristeza, depressão, podendo chegar ao suicídio e a atos de violência extrema contra a escola.
Já os autores podem se considerar realizados e reconhecidos pelos seus colegas
pelos atos de violência e poderão levar para a vida adulta o comportamento
agressivo e violento. As testemunhas silenciosas também sofrem, pela sua
omissão e falta de coleguismo. Muitos sentem-se culpados por toda a vida.
Infelizmente sim, ainda existe alguns tipos de
bullyings que não são notados, por isso são frequentemente praticados sem a
menor “censura prévia” e são considerados “inocentes”. Como exemplos podemos
citar o Bullying Religioso e o Bullying literário. *Estes temas merecem
ser abordado, manifestado das mais diferentes formas e debatido por todos.
Vozes contra o preconceito e a censura de expressão religiosa e literária.
EXISTE
O BULLYING “DESPERCEBIDO”?
BULLYING
RELIGIOSO
É comum presenciarmos atitudes tidas como “normais”
em alguns grupos, mas que nada mais são do que práticas de bullying. Um grupo
onde a maioria é de uma determinada religião, impõe CONSTANTEMENTE aos demais
sua crença, constrangendo com atitudes impositivas, como ouvir, cantar, ou até
mesmo aplaudir, apenas músicas que remetem a tal religião,assim como proferir palavras de julgamentos a
respeito da espiritualidade alheia, como por exemplo imputar “pecado”,
“salvação”, “penitências”,etc., ridicularizar vestimentas, objetos ou comportamentos
ligados a religião.
Hoje
em dia o bullying é muito frequente e de todo tipo inclusive religioso, que age
de forma ridícula, pois tem pessoas que discriminam outras por não terem a
mesma crença e religião, mais o fato é que toda pessoa tem direito de escolher
no que acreditar e a qual tipo de religião pertencer e seja qual for essas
escolhas todos nós devemos respeita-la.
A
arte de conviver está justamente em aceitar as diferenças de cada um e não
tentar fazer com que todos sejam iguais, por isso o bullying, num contexto
geral, não tem o menor sentido, afinal cada pessoa pode e deve escolher o que
lhe faz sentir melhor, plena e realizada, principalmente se tratando do ponto
de equilíbrio da vida, a RELIGIÃO.
Cada
pessoa é livre para fazer suas escolhas e tomar suas decisões, por isso é
completamente ridículo e desnecessário discriminar, repreender ou excluir
alguém pelas suas preferências e crenças religiosas.
A
diferença do bullying religioso e do bullying escolar é que primeiro é
fomentado e estimulado e, o segundo, condenado. No entanto, ambas são práticas
ofensivas que não deveriam ser permitidas ou estimuladas em nossa sociedade,
pois propagam o ódio e a raiva em virtude das diferenças. Lembrando que podemos
ser diferentes em muitas coisas, mas somos semelhantes, pois todos nós somos
seres humanos.
No âmbito religioso existem setores que trabalham fomentando o bullying religioso através de um artifício chamado proselitismo religioso, ou seja, de acordo com a minha religião (ou o que eu interpreto dela ou o que assumo que outro interprete, seguindo suas palavras sem questionamentos) eu desqualifico, denigro ou demonizo outras religiões, simplesmente porque são diferentes, assumindo que a minha, é a verdade absoluta, a única certa e verdadeira; ou, o meu Deus, é o único caminho de salvação e verdade. Assim, as outras, todas as outras religiões são mentiras, não tendo valor, e não fazem parte da verdade de Deus, pois meu Deus é o único caminho. Outro ponto é que religiões que assim procedem, também estimulam seus fiéis a converterem pessoas de outras crenças a qualquer custo, sem respeitar o direito do outro de ter a sua própria fé e manifestá-la livremente. E, quando não convencem o outro, partem para as agressões, perseguições, difamações, chegando algumas vezes até a agressão física, para, supostamente, tirar o demônio do corpo daquele indivíduo que quer, somente, ser respeitado em sua religião, em sua crença.
O fato é que não se admite o bullying escolar, mas certas crenças estão assumindo, no proselitismo que fomentam o bullying religioso. E isso é um absurdo e uma grande falta de amor e respeito ao outro. Como é possível dizer amai-vos uns aos outros, se existe um fomentar o ódio e a agressão àqueles que, simplesmente, escolheram uma outra fé, uma outra crença, uma outra religião?
Já é hora de começar a pensar nisso tudo, pois se aqueles que fomentam o bullying religioso através do proselitismo não acordarem hoje, provavelmente seus filhos e filhas estarão copiando isso e levando para dentro das escolas e perseguindo crianças de outras crenças. Transformando nossa sociedade em uma sociedade de segregados, de pessoas perseguidas e gerando, cada vez mais, ódio nas pessoas e nas crianças, só porque existem pessoas de outras crenças.
No âmbito religioso existem setores que trabalham fomentando o bullying religioso através de um artifício chamado proselitismo religioso, ou seja, de acordo com a minha religião (ou o que eu interpreto dela ou o que assumo que outro interprete, seguindo suas palavras sem questionamentos) eu desqualifico, denigro ou demonizo outras religiões, simplesmente porque são diferentes, assumindo que a minha, é a verdade absoluta, a única certa e verdadeira; ou, o meu Deus, é o único caminho de salvação e verdade. Assim, as outras, todas as outras religiões são mentiras, não tendo valor, e não fazem parte da verdade de Deus, pois meu Deus é o único caminho. Outro ponto é que religiões que assim procedem, também estimulam seus fiéis a converterem pessoas de outras crenças a qualquer custo, sem respeitar o direito do outro de ter a sua própria fé e manifestá-la livremente. E, quando não convencem o outro, partem para as agressões, perseguições, difamações, chegando algumas vezes até a agressão física, para, supostamente, tirar o demônio do corpo daquele indivíduo que quer, somente, ser respeitado em sua religião, em sua crença.
O fato é que não se admite o bullying escolar, mas certas crenças estão assumindo, no proselitismo que fomentam o bullying religioso. E isso é um absurdo e uma grande falta de amor e respeito ao outro. Como é possível dizer amai-vos uns aos outros, se existe um fomentar o ódio e a agressão àqueles que, simplesmente, escolheram uma outra fé, uma outra crença, uma outra religião?
Já é hora de começar a pensar nisso tudo, pois se aqueles que fomentam o bullying religioso através do proselitismo não acordarem hoje, provavelmente seus filhos e filhas estarão copiando isso e levando para dentro das escolas e perseguindo crianças de outras crenças. Transformando nossa sociedade em uma sociedade de segregados, de pessoas perseguidas e gerando, cada vez mais, ódio nas pessoas e nas crianças, só porque existem pessoas de outras crenças.
"Creio
na verdade fundamental de todas as grandes religiões do mundo.
Creio que são todas concedidas por Deus e creio que eram necessárias para os
povos a quem essas religiões foram reveladas.
E creio que se pudéssemos todos ler as escrituras das diferentes "fés", sob o ponto de vista de seus respectivos seguidores, haveríamos de descobrir que, no fundo, foram todas a mesma coisa e sempre úteis umas às outras."
(Mahatma Gandhi)
Creio que são todas concedidas por Deus e creio que eram necessárias para os
povos a quem essas religiões foram reveladas.
E creio que se pudéssemos todos ler as escrituras das diferentes "fés", sob o ponto de vista de seus respectivos seguidores, haveríamos de descobrir que, no fundo, foram todas a mesma coisa e sempre úteis umas às outras."
(Mahatma Gandhi)
Uma
passagem do NT, João 14: 6 "Jesus respondeu: Eu sou o Caminho, a Verdade e
a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim."
A melhor interpretação, vendo que Jesus sempre professou o amor, que nunca impôs o curar ou o ajudar o outro que a pessoa acreditasse nele, é que o maior caminho, verdade e vida que esse grande mestre nos mostrou foi, sem sombra de dúvidas: "Amaras o teu próximo como a ti mesmo". Mateus 22:39. E que esse é o grande caminho que a humanidade tem que percorrer: amar o próximo, e, por esse amar, alcançar a Deus.
A grande verdade é que quem ama não discrimina, persegue, ofende, mas aceita o outro em suas diferenças, mesmo que essas diferenças sejam na escolha de uma religião.
Se todas as pessoas se amassem mais, e se respeitassem mais, teríamos um mundo bem melhor, independente da religião de cada um.
Um mundo mais em paz e mais próximo de Deus, ou seja, um mundo com muito mais amor.
A melhor interpretação, vendo que Jesus sempre professou o amor, que nunca impôs o curar ou o ajudar o outro que a pessoa acreditasse nele, é que o maior caminho, verdade e vida que esse grande mestre nos mostrou foi, sem sombra de dúvidas: "Amaras o teu próximo como a ti mesmo". Mateus 22:39. E que esse é o grande caminho que a humanidade tem que percorrer: amar o próximo, e, por esse amar, alcançar a Deus.
A grande verdade é que quem ama não discrimina, persegue, ofende, mas aceita o outro em suas diferenças, mesmo que essas diferenças sejam na escolha de uma religião.
Se todas as pessoas se amassem mais, e se respeitassem mais, teríamos um mundo bem melhor, independente da religião de cada um.
Um mundo mais em paz e mais próximo de Deus, ou seja, um mundo com muito mais amor.
BULLYING LITERÁRIO (Principalmente na
internet)
É o ataque dos
“corretores” gramaticais, ortográficos e linguísticos, que tendem a se inclinar
para a “maneira” de como algo foi dito ou escrito e não para o contexto do que
está sendo apresentado.
É o desrespeito pela
forma de expressão alheia, oprimindo a expressão com exigências de mínima
importância para o contexto em questão, exige-se a “perfeição” com ataques do
tipo: ... “vai estudar”..., “seu analfa”..., “primeiro vai aprender a falar (ou
escrever), fazendo com que o “objetivo da mensagem” seja desqualificado e colocado
em segundo plano.
Na verdade, esta atitude,
mais indica duas características do agressor do que a vontade de “ajudar”: A dificuldade
de interpretação de texto e contexto, assim como a aceitação do “objetivo da
mensagem”.
Muitas pessoas convivem
com o julgamento diário na sua forma de expressão, com comentários e
patrulhamento da linguagem e a censura de expressões regionais, coloquiais e
populares.
Uma opinião ou um erro é
imediatamente criticado, ampliado e julgado. A vítima não tem como voltar
atrás, mesmo que venha posterior correção.
A
LUZ DA PSICANÁLISE
Podemos
analisar o "Bullying" de acordo com a ótica da Psicanálise, através
da Identificação Projetiva – conceito criado por Melanie Klein, na década de
1940 -, o sujeito tem a ilusão de livrar-se de partes de si, intoleráveis,
colocando-as no interior do outro (o objeto).
*Nota-se
que para Melanie Klein, a identificação projetiva é definida como um mecanismo
de defesa primitivo, que invade a mente do receptor e que não respeita ou considera
a existência do outro em suas particularidades. Pode-se dizer que para esta
autora, este mecanismo psíquico possui um significado predominantemente
negativo.
Este
mecanismo proporciona ao sujeito uma sensação de onipotência, dado que o
alimenta em um momento de controle. Este conceito – absolutamente fundamental -
pode ser compreendido na dinâmica psicótica (ansiedade paranóide, delírio,
etc.) e permite explicar de forma bastante razoável e clara fenômenos como o
racismo, a discriminação e o obviamente o Bullying. No caso deste último, o
sujeito/grupo serve apenas como pretexto, pois estes são aparentemente
portadores do material psiquicamente intolerável por parte dos ditos sujeito e
/ou grupo agressores.
Os
agressores são pessoas que não receberam limites, que desde muito cedo
apresentam um perfil dominador e agressivo, que em muitos casos apenas espelham
a convivência conturbada dentro de suas famílias, pois o aprendizado do ser
humano é dado também pelos exemplos que eles recebem.
A CONTRIBUIÇÃO DA “SOCIEDADE” PARA A DISSEMINAÇÃO
DO BULLYING (E A ESPERANÇA DA MESMA CONTRIBUIÇÃO PARA O SEU EXTERMÍNIO)
Como
acontece a disseminação do bullying através da sociedade?
A sociedade é constituída de núcleos e camadas
Como núcleos, temos por
exemplo; regiões, famílias, escolas, religiões, empregos, etc.
Como camadas, temos por
exemplo; financeiras, intelectuais, culturais, psicológicas/ emocionais, etc.
Estes núcleos e camadas
onde o indivíduo está inserido, estão presentes na formação da personalidade do
indivíduo, tornando-se uma “entidade própria”, que transcende a
mera soma dos indivíduos que a compõe. Esta “entidade própria”, possui
leis e mecanismos próprios e específicos que surgem a partir do momento em que
os participantes se congregam ao redor de um objetivo de “coletividade”.
Os principais
sustentáculos do bullying nesta “entidade própria”, são a intolerância e o desrespeito às
diferenças e a desestruturação nas categorias de classes chamadas minorias, ou
seja; os sujeitos destituídos de representatividade política, social, religiosa
e simbólica, como criança, a mulher, o negro, o índio e o homossexual. Isto tem contribuído
para a consolidação e disseminação de estereótipos em torno daqueles não
encaixados nos ditames considerados ideais.
Como
promover o extermínio do bullying através da sociedade?
Para que se tome o
caminho inverso da disseminação do bullying na sociedade é preciso que os núcleos
sociais se conscientizem da sua responsabilidade e iniciem um trabalho
sério de conscientização de cada indivíduo em discriminar entre o que é seu e o
que é do outro e de favorecer o amadurecimento do indivíduo na medida em que
ele pode reconhecer, por mais penoso que isso seja, aquilo que ele desperta e
passa para os outros.
É preciso desconstruir a
ideia de “entidade própria”, e trabalhar na construção de
perfeita compreensão de “coletividade e bem comum”.
QUAIS SERIAM OS NÚCLEOS SOCIAIS A INICIAR NA
PRÁTICA O TRABALHO DE EXTERMÍNIO DO BULLYING?
Pais, avós, líderes
religiosos e professores formam este grupo de encarregados. Principalmente os
pais, que não podem deixar seus filhos entregues simplesmente às mãos de
terceiros, ou sob a estranha tutela da televisão e de jogos eletrônicos.
É preciso que haja
interação entre pais e educadores, educadores e líderes religiosos,
empregadores e funcionários, por exemplo, para que ocorram esclarecimento,
projetos e trabalhos dedicados a extinção do bullying.
DESRESPEITO
ÀS DIFERENÇAS
Os
principais sustentáculos do bullying são a intolerância e o desrespeito às
diferenças – temas cuja desestruturação é por excelência pertencente aos
estudos da cultura. Ao se considerar o fenômeno como algo a ser discutido, é
preciso que se inclua o tema no campo literário, e voltar a atenção para o
conceito de diferença, desestabilizando as oposições binárias, que investem de
positividade o sujeito coeso, centrado e masculino, enquanto deslocam para as
margens, inscrevendo-os na categoria do Outro, portanto inferior, as chamadas
minorias, ou seja, os sujeitos destituídos de representatividade política,
social, religiosa e simbólica, como criança, a mulher, o negro, o índio e o
homossexual.
Não
se pode desconsiderar que a literatura infantil e seus contos de fadas,
maravilhosos e exemplares, bem como fábulas e estórias diversas; com suas fadas, princesas e príncipes bons e
belos, suas bruxas, ogros e gigantes feios e maus, suas madrastas cruéis, seus
lobos devoradores e impiedosos, tem contribuído para a consolidação e
disseminação de estereótipos em torno daqueles não encaixados nos ditames
considerados ideais. Por isso, parte significativa da pesquisa tem sido
dispensada à problematização das ações e práticas de “heróis” de narrativas
infantis, considerados bons, justos e inocentes, bem como das razões que teriam
levado os “vilões” a cometer o “mal”.
Uma
das teorias utilizadas é a do “Inconsciente coletivo”, tal como proposta por
Jung, segundo a qual os arquétipos inerentes à personalidade humana — como a
capacidade de amar e odiar, a inveja, o orgulho, o ciúme, a iniciação na vida
sexual etc. — seriam responsáveis pelas coincidências entre as estórias
narradas por povos diversos, em localidades diferentes, ainda que não tivesse
havido entre estes quaisquer formas de contato. Também estão sendo considerados
os conceitos no que tange à relação Literatura / Psicanálise.
Dentre seus postulados, destacamos a assertiva de que o maniqueísmo presentes nas estórias contribui para a formação da personalidade infantil.
Dentre seus postulados, destacamos a assertiva de que o maniqueísmo presentes nas estórias contribui para a formação da personalidade infantil.
No
trabalho psicanalítico com grupos, considera-se o grupo como uma entidade
própria, que transcende a mera soma dos indivíduos que a compõe. Um grupo
possui leis e mecanismos próprios e específicos que surgem a partir do momento
em que os participantes se congregam ao redor de um objetivo (ou tarefa). A
partir de então o grupo passa a se processar em dois movimentos: um é o da
intencionalidade consciente do grupo e o outro é o da interferência de fatores
inconscientes. Assim, pode-se dizer que
em todo grupo existe um campo inconsciente composto de fantasias, mecanismos de
defesa, resistências, ansiedade persecutória e depressiva e conflitos internos
de cada um dos participantes. Sendo assim, a identificação projetiva é também
um fenômeno que compõe a comunicação entre os integrantes de um grupo.
Na
medida em que as identificações projetivas são trabalhadas dentro do grupo, os
integrantes desenvolvem a capacidade de reconhecimento dos próprios sentimentos
contra transferenciais que os outros lhes despertam, assim como aqueles que ele
desperta nos outros. Isso tem dupla finalidade: a primeira, de auxiliar a
importante função do Ego de cada indivíduo em discriminar entre o que é seu e o
que é do outro; a segunda é a de favorecer o amadurecimento do indivíduo na
medida em que ele pode reconhecer, por mais penoso que isso seja, aquilo que
ele desperta e passa para os outros.
Podemos
citar como exemplo a discriminação de que tem sido alvo uma criança portadora
de doença oncológica. A dita criança fadada mais rapidamente a morte –
torna-se, deste modo, a portadora das angústias de morte dos colegas, que se
mostram incapazes de as integrar /suportar a dor como se fosse as deles
mesmo....maltratando-a no sentido de tentar expulsar de si este impulso de
morte.
Na
verdade é importante lembrar que o Bullying sempre foi praticado, porém com
outros rótulos e sem a devida atenção pela mídia. Pela rapidez de informação e
por sites de relacionamentos com vídeo (Youtube), bem como a evolução dos
aparelhos eletrônicos (celulares), infelizmente estes meio acabam por difundir
e angariar adeptos com esta mesma patologia
ou seja a dita civilização mais uma vez presta um desserviço a sociedade
como um todo e certamente a saúde mental de muitos sujeitos.
O
cenário dos relacionamentos somente mudará na proporção em que o homem mudar o
seu cenário interno, no dia em que descobrir e trabalhar os seus sentimentos,
passando a ter como objetivo principal a prática do bem.
Os
especialistas apontam o Bullying com suas bases fincadas na intolerância e no
desrespeito às diferenças, e por isto podemos dizer que ele é a antítese do que
Jesus nos ensina no Evangelho, e que está na contramão do “amai-vos uns aos
outros”.
A
importância da educação aplicada de forma mais ampla visa não somente a vida,
mas a evolução dos seres.
Pais,
avós, líderes religiosos e professores formam este grupo de encarregados.
Principalmente os pais, que não podem deixar seus filhos entregues simplesmente
às mãos de terceiros, ou sob a estranha tutela da televisão e de jogos
eletrônicos. Com a vida moderna muitas vezes o tempo é material escasso, mas
temos de dar qualidade ao tempo que se passa junto. Em tantos casos a família
vive sob o mesmo teto, divide a mesma mesa e o sobrenome, mas os seus membros
não se conhecem, porque falta o fundamental que é o diálogo, e somente ele pode
aproximar as pessoas e fazê-las compartilhar sentimentos e ideias.
Os
encarregados da educação devem estar
atentos às tendências que se apresentam desde cedo. Incentivando em seus educandos,
os pontos positivos e fazendo-os refletir sobre os pontos negativos de sua
personalidade, a fim de estarem convencidos da necessidade de melhoramento.
Se
apresentarmos a lei da semeadura, compreenderão a responsabilidade que têm
diante de seus atos, descobrindo seus direitos e também seus deveres, fazendo
aos outros o que gostariam que fizessem a eles.
Esta
é uma visão que leva a conhecer e
exercitar os pontos positivos de sua personalidade, e, da mesma forma, joga luz
sobre as suas más tendências, não os sufocando simplesmente, porém,
trabalhando-os na chamada reforma íntima, que quanto antes iniciar será melhor
para o que está sendo educado e para todos que convivem com ele. Se ficarmos protelando
e não tratarmos essas más tendências, serão como carros desgovernados em plena
ladeira. Quando os educadores ignoram as más tendências dos seus educandos,
eles poderão manter uma falsa aparência em casa, mas quando estiverem longe
poderão dar vazão a elas com atitudes reprováveis como o Bullying.
Os
educandos precisam ser estimulados a sentir empatia, ou seja, a saírem do seu
mundo particular e vislumbrarem as experiências das outras pessoas, porque,
quando se identificarem com os seus semelhantes, aprenderão mais facilmente
lições de respeito, fraternidade e amor.
O
Bullying de forma alguma é brincadeira. Os seus resultados podem ser em curto
prazo a somatização dos medos através de mal-estar físico como dor de cabeça,
de estômago e diarreia. A médio e longo prazo as vítimas podem apresentar
desinteresse pela escola, depressão, pânico e fobia social. Em casos mais
graves podem ocorrer suicídios e homicídios.
Parte
das vítimas cresce e supera o Bullying com o chamado “efeito elástico”, que é a
capacidade de ser testado ao limite e não ter a sua constituição emocional
alterada, mas grande parte delas levará traumas e inseguranças para o resto de
suas vidas. Assim como pensamos nas vítimas, devemos pensar nos agressores que
chegarão à fase adulta dotados dessa carga de violência e desrespeito,
desprovidos de limites e valores morais que são essenciais à evolução como
cidadãos.
O QUE NÃO É BULLYING?
O QUE NÃO É BULLYING?
Discussões
ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno
e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é
necessário que a agressão seja praticada de maneira repetitiva e ocorra entre
pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo). Todo bullying é uma
agressão, mas nem toda agressão é classificada como bullying.
VALORES
PARA A VIDA
RESPEITO/ AMIZADE/ BONDADE/ AMOR/ JUSTIÇA/ COOPERAÇÃO/ CORAGEM/ ALEGRIA/ RESPONSABILIDADE/ HONESTIDADE/ SOLICITUDE
*Como
conclusão, é preciso refletir sobre a
preocupação de Freud (a princípio com a formação dos analistas, mas por fim
estendendo-se ao todo) enfatizando a absoluta necessidade de que aquele que
pretende cuidar de outros, dedique-se intensamente ao cuidado de si mesmo,
afinal “nenhum psicanalista (ou ninguém), avança além do quanto permitem
seus próprios complexos e resistências internas” (Freud, 1976, p.130).
ALGUMAS REFLEXÕES DE GRANDES PERSONALIDADES
ALGUMAS REFLEXÕES DE GRANDES PERSONALIDADES
"Creio na
verdade fundamental de todas as grandes religiões do mundo.
Creio que são
todas concedidas por Deus e creio que eram necessárias para os
povos a quem
essas religiões foram reveladas.
E
creio que se pudéssemos todos ler as escrituras das diferentes "fés",
sob o ponto de vista de seus respectivos seguidores, haveríamos de descobrir
que, no fundo, foram todas a mesma coisa e sempre úteis umas às outras."
Mahatma Gandhi
"Ninguém nasce
odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as
pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a
amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana
é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."
Nelson
Mandela
“Hoje a necessidade de uma educação
democrática está sendo reivindicada internacionalmente. Contudo, somente uma
educação que fortaleça a diversidade cultural pode ser entendida como
democrática.” Barbosa
Jesus
falou de como devemos nos relacionar com aqueles que são rudes e isso significa
para nós, que se aplica ao bullying.
Jesus
disse: "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odeie o seu
inimigo'. Mas eu vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos
perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus. Ele faz
nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e sobre os
injustos. Porque, se amais os que vos amam, que recompensa que você
tem? Se até mesmo os cobradores de impostos fazem o mesmo? E, se
saudardes somente os vossos irmãos, o que mais está fazendo do que os outros? Não
são assim também os gentios? Sede, portanto, perfeitos, como o vosso Pai
Celeste é Perfeito. "(Mateus 5:43-48)
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