quarta-feira, 7 de setembro de 2011

(DES)ORDEM E PROGRESSO! Attilio Imbroisi

 
Toda vez que olho a bandeira,
pode parecer bobeira, mas lhe critico o epíteto.
Atento aos desmandos recentes me sinto meio vendido.
Mas nunca vencido em meus ideais.
Acalentei um dia ser apolítico.
Explícito crítico de uma situação,
em que uma nação é traduzida por uma frase.
Como se descrevêssemos a lua por suas fases.
Belezas vendidas lá fora,
não põe comida na boca dos que não estão nos postais.
Numeradas, gerais, arquibancadas e limbo,
E assim é o carimbo que seleciona o povo.
Ordem e progresso.
Talvez veladamente seja o inverso do autoritarismo visto.
Uma desordenada liberdade, a infâmia imposta a uma gente.
Gente que consente, achando que um pouco desse ópio a fará feliz.
Perderam a mão ou a deram em núpcias ao senhor errado?
Cerrados os olhos, vejo uma recente história de amor profundo.
Contudo, não o amor profano que se nos fornecem aos montes.
Enfim, um amor sem pontes, direto, coração a coração.
Não quero que a vida entre em recesso.
Não quero que minha terra sofra um retrocesso.
Nem quero que a tomem por lugar de excessos.
Quero apenas que entendam que a ordem é progresso.
Expresso o que quero, senão em prosa o faço em verso.
Não meço inconsequências. A consciência que dói é a minha.
Tinha que anunciar a qualquer custo, mas garanto que valeu.
Ah! Se não acharem o rumo, porque não perguntam pra Deus?

2 comentários:

Unknown disse...

é com alegria extrema que a gente vê um filho (literário) ganhando o mundo, obrigado por tua confiança em meu escrito

Ruth Coriar disse...

Miguxo, voce é fera.