MENDIGOS SÃO...
Miseráveis e invisíveis, um exército de esquecidos, são homens, mulheres e crianças, que sem casa, sem emprego e sem equilíbrio emocional, passam os dias perambulando em meio às calçadas, alimentando-se debaixo dos viadutos e dormindo sob as marquises, por vezes esmolando e por outras revirando lixo junto com os cães, algumas vezes por opção: NA MAIORIA DA VEZES POR ABSOLUTA FALTA DELAS.
Eles também costumam ser ignorados pela imprensa e pela sociedade. Infelizmente parece que o pensamento que impera é: " NÓS NOS SENSIBILIZAMOS COM AQUILO QUE NÃO NOS CAUSA ESFORÇO".
* Como nos sensibilizar com um mendigo nas calçadas, quando poderíamos te-lo auxiliado, mas não o fizemos.
Melhor pensar nas baleias, coitadinhas, como também são coitadinhos aqueles que passam fome na África, ou os cães e gatos abandonados que precisam de comida; NUNCA OS FAMINTOS DE NOSSAS RUAS. Num tempo em que a hipocrisia e a mídia, de mãos dadas, ditam o nosso modo de agir e pensar.
O país e extremamente carente na área social. Sendo assim a ideia, é investir no social para evitar a reprodução da pobreza e da violência, tentando trabalhar na raiz do problema.
A atitude de cada um de nós faz a diferença e pode mover montanhas.
Se uma pessoa ousa dizer: " Isto esta errado, e eu posso mudar essa situação"; outras pessoas se sentem estimuladas a seguirem o mesmo caminho. Quando nos damos conta, já criamos um movimento poderoso. Muitas vezes, não temos consciência do tamanho de nossa capacidade.
Ela geralmente é muito maior que imaginamos. Mas primeiro precisamos aprender a gostar mais de nós mesmos e acreditar que somos capazes de realizar qualquer coisa que tenhamos vontade.
Isso nos da coragem e confiança para ousar e fazer o que parece impossível.
Se pensarmos assim, mesmo em caso de fracasso vamos tentar novamente até atingir nosso objetivo.
Só pela mobilização do voluntariado, já ganhamos um grande prêmio, o combate à miséria e as injustiças sociais é essencial para a construção da paz.
A PREVENÇÃO CONTRA A MISÉRIA E A VIOLÊNCIA É FUNDAMENTAL. NENHUM PAÍS VAI SE SALVAR SE A SOLIDARIEDADE NÃO FOR GLOBALIZADA.
RESSOCIALIZAÇÃO:
É a reconstrução do indivíduo ao convívio social saudável. A
SOCIEDADE.
Infelizmente o indivíduo ainda não é visto
como um ser que precisa ser tratado e com possibilidades de plena recuperação.
A grande maioria acredita que se trata de uma condição irreversível.
Hoje em dia uma palavra se tornou moda:
RECICLAGEM.
Acreditamos que noventa por cento do nosso
lixo pode ser reciclado. Existem inúmeras usinas de reciclagem de lixo
especificas para cada tipo de material reciclável; empregos são gerados através
da reciclagem de lixo, mobilização na mídia, incentivos de governo, palestras
nas empresas e nas escolas, conscientização na cidadania, enfim; uma série de
programas e soluções para a reciclagem de lixo.
O lixo. Parece pela visão atual, o lixo
tem muita importância e causa muito mais interesse e esforço do que o ser
humano. "LIXO PODE SER RECICLADO, ENQUANTO O SER HUMANO PODE CONTINUAR A
SER IGNORADO".
Precisamos começar a pensar em porque não
se RECICLAR UM INDIVÍDUO. Talvez por pura ironia, o indivíduo, morador de rua,
sobrevive justamente catando lixo para ser reciclado, enquanto ele continua um
"LIXO HUMANO".
Se a reciclagem de lixo, exige
investimentos; então também pode existir investimento na RECICLAGEM DO SER
HUMANO.
A reciclagem do lixo traz retorno; o
indivíduo reciclado. apto a retornar e votar, pagar impostos, trabalhar,
comprar, também podem trazer lucros.
Existem inúmeras usinas de reciclagem de
lixo, enquanto que para o indivíduo, o que se tem são apenas "
depósitos", chamados de albergues ou abrigos, onde o indivíduo apenas se
aloja, mas não se trata, não se cura, não se recupera, não se recicla.
Muito pouco ( quase nada ) se tem de
"usinas de reciclagem humana". Casas de recuperação com trabalhos de
tratamentos sérios. Com profissionais nas áreas; médicas, psicológica, de
assistência social, etc. Como se bastasse apenas um lugar para dormir, comer e
tomar banho.
Por incrível que pareça a maioria não
entende o porque dos moradores de rua, se negarem a instalarem-se nos abrigos e
preferirem as calçadas.
Um lugar para dormir, comer e tomar banho
é tudo o que um animal doméstico precisa, qualquer cachorro de família tem
isso. O indivíduo é visto, tido e tratado como um animal doméstico e ainda tem
que se sentir grato; por isso preferem as calçadas, pelo menos nelas eles não
precisam " abanar o rabinho".
O INDIVÍDUO PRECISA SER VISTO COM UM
"RESPEITO VERDADEIRO", COMO SER HUMANO A SER TRATADO E RECUPERADO E
RETORNAR A SOCIEDADE.
O INDIVÍDUO:
O maior problema do indivíduo, e o que o leva se tornar um morador
de rua, é com certeza, o GRANDE SENTIMENTO DE REJEIÇÃO.
Este sentimento é gerado por vários
fatores:
Desemprego, violência doméstica, perda de
família pelo crime, aquisição de doenças de risco ( HIV por exemplo ),
alcoolismo, drogas, tragédias como enchentes, desmoronamentos, incêndios, êxodo
rural, etc...
Enfim; por inúmeros fatores, o indivíduo
passa a sentir-se um rejeitado: Pela família, pela sociedade, por DEUS.
Este sentimento, causa no indivíduo um
impacto agressivo de maneira tal, que nutre uma vontade de fuga. Fuga do
choque, fuga da realidade, fuga de identidade.
O indivíduo vai para as ruas numa
tentativa ( por vezes inconsciente ), de "zerar" sua dura realidade,
ou por vezes, por pura falta de opção.
Chegando as ruas, o indivíduo começa a
receber mais e mais traumas, que vão se somando e consequentemente, piorando
seus estados emocionais, causando uma espécie de debilidade mental. Talvez por
isso; podemos encarar um morador de rua, como um doente, precisando de cuidados
e tratamento.
De um modo geral, o morador de rua é
inseguro, tímido, passa por situações de angustias e tensões, sente-se
humilhado, inferior a nível social e emocional.
Todo o morador de rua, pela rejeição que
sofre do meio, é carente de afeto e considera-se um injustiçado social. Deseja
ser amado, porem nega afeto, principalmente com a família ( quando tem ).
Completamente equivocada é a visão
romântica que infelizmente muitos tem, que o morador de rua é um
"símbolo" da liberdade e anarquia, " aquele que consegue romper
com todos os elos é verdadeiramente livre". Pior ainda é a visão
preconceituosa, que acredita tratar-se de meros marginais ou vagabundos. Esta
última visão é terrivelmente injusta, o morador de rua, mendiga, esmola por
sobrevivência: já a outra categoria, a dos marginais ou vagabundos, usam a rua
como meio de vida.
Com uma pequena dose de boa vontade, fica
muito fácil entender a diferença entre SOBREVIVÊNCIA E MEIO DE VIDA.
Diante de um breve perfil do indivíduo, o
morador de rua; mantendo uma visão mais clara e aberta, percebe-se que essa
compreensão requer responsabilidade social e, esta responsabilidade social não
se restringe apenas aos " órgãos competentes", mas a cada cidadão.
Cabe a sociedade como um todo, proteger a todos, principalmente aos mais
fracos.
NOS RESTA PERGUNTAR: " QUEM É A
SOCIEDADE E, QUEM SÃO OS FRACOS?"
FAMÍLIA:
FAMÍLIA:
Normalmente a família tende a se colocar na posição de vítima, a
acusar as mais companhias, o meio, a sociedade, sendo o indivíduo a "
ovelha negra", o " centro do problema". Geralmente é justamente
esse indivíduo que sustenta a postura da família de uma forma capenga e
sofredora, na maioria das vezes, são famílias desagregadas, repressoras, ou ao
contrário, altamente liberais.
As vezes inconscientemente, chegam a
desejar que o indivíduo continue como está pra justificar seus próprios fracassos.
A família, por estar diretamente envolvida
com o problema, sofre vários tipos d influencias do meio e, por não encarar o
indivíduo como um doente, mas como o portador de um "defeito moral",
apresenta sentimentos hostis e de rechaço, dificultando a compreensão, a busca
por tratamento e recuperação do indivíduo.
Por muita vezes, passam por situações
embaraçosas, devido as atitudes do indivíduo, começam a se isolar dos amigos,
vizinhos e dos próprios familiares. Na medida em que a situação vai se
agravando, aumenta a angústia e a ansiedade em tentar encobrir o problema.
O desconhecimento do mecanismo de
enfermidade emocional, faz surgir no lar um clima de incompatibilidade,
desentendimento, queixas, acusações, ofensas e mesmo agressões físicas, que vão
gradativamente agravando o problema, culminado não raro, com a desagregação
familiar. Por outro lado, a experiencia demonstra que pioram as possibilidades
de recuperação do indivíduo, se ele for abandonado por seus familiares, ou
estes por alguma razão, não colaboram de forma efetiva na recuperação.
Por isso, aconselha-se a estender o
tratamento a família, com acompanhamento psicológico. Também é válida a
participação em grupos de apoio, pois permitem a convivência com pessoas que
conhecem, viveram e superaram o problema, para que a família seja
conscientizada que o indivíduo deve ser tratado. Deve-se trabalhar a família no
sentido de faze-la entender que está a frente um indivíduo doente, objetivando
aliviar-lhe as culpas (sentem vergonha), pois necessita falar que ainda existe
carinho, preocupação e amor e que isso necessita ser capitalizado.
Tendo a família compreendido o indivíduo
como um doente e aceitado este diagnóstico em um de seus membros; ela atuará
como agente no tratamento, promovendo a aceitação do indivíduo. Prepara-se
então a família para o confronto. ( Reunião de grupo com o indivíduo e
familiares ). è em geral uma etapa especializada, com agentes que estejam
capacitados para isso.
O trabalho de terapia é motivar o
indivíduo, pois sendo uma debilidade permanente, deve ter um programa de
atendimento a longo prazo. Os grupos de ajuda, produzem uma eficácia
indiscutível para o indivíduo, pois identificam-se a seguintes dimensões:
IDEIAS COERENTES E FLEXÍVEIS, PLANOS DE
AÇÃO, RECOMPENSAS DE SOBRIEDADE E POSSIBILIDADES DE TOTAL RECUPERAÇÃO.
VOLUNTÁRIOS:
Quando o assunto é morador de rua, é muito comum encontrarmos
pessoas que achem interessante o assunto, mas não se sentem capacitadas para o
voluntariado, pois a primeira visão que se tem, é a imagem do indivíduo em seu
aspecto atual, ou seja: MENDIGO.
Com esta primeira visão, é normal
encontrarmos bloqueios no animo de um possível voluntário, pois a maioria pensa
de imediato:
_ Acho uma boa ideia, mas não tenho
coragem para isso.
_ Infelizmente, apesar de aprovar a ideia,
não tenho estomago para encarar o estado deste indivíduo.
Ao mudarmos esta primeira visão, abrimos
um leque de possibilidades. Mudando a primeira visão, na qual o que se tem é o
indivíduo atual, substituindo pela visão de um indivíduo a ser restaurado.
De posse desta segunda visão, conseguimos
vislumbrar tantas outras, decorrentes desta.
Ser voluntário, não significa
necessariamente ESTAR COM O INDIVÍDUO. Ser voluntário, significa ESTAR DISPOSTO
A TRABALHAR, colaborando na causa em prol do indivíduo.
EXISTEM DIVERSAS MANEIRAS DE SE APROVEITAR
O VOLUNTARIADO no trabalho em prol do morador de rua, SEM QUE PRECISE ESTAR NAS
CALÇADAS.
• Voluntários para localização de
famílias.
• Voluntários para providenciar
documentos.
• Voluntários para providenciar internação
em centro de recuperação.
• Voluntários para visitação aos lares e
aos centros de recuperação.
• Voluntários para arrecadação de
donativos.
• Voluntários para contactar
patrocinadores e doadores.
• Voluntátios para reabilitação
profissional.
• Voluntários par instrução de ofícios.
• Voluntários cabeleireiros e barbeiros.
• Voluntários para terapias ocupacionais.
• Voluntários para monitoramento na área
médica em centro de recuperação e fora dele.
• Voluntários Para monitoramento na área
psicológica.
• Voluntários para cozinhar e auxiliar na
cozinha.
Enfim: Ao se falar em trabalho com
moradores de rua e apoio as carências, fica claro que é impossível se pensar em
organização, sem que se pense em uma palavra essencial: VOLUNTARIADO.
APOIOS:
VALOR:
VALORIZAR O SER HUMANO, SEJA QUAL FOR A
SITUAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA, FINANCEIRA OU ESPIRITUAL.
VALORIZAR A RESTAURAÇÃO DO INDIVÍDUO,
INTEGRANDO-O AO CONVÍVIO SOCIAL SAUDÁVEL.
ESTRATÉGIAS:
* FORMAR EQUIPES.
* REALIZAR TREINAMENTOS, PALESTRAS,
PROMOVER ENCONTROS SOCIAIS, VISANDO AMPLIAR E MANTER COESA A EQUIPE.
* INVESTIR NA DIVULGAÇÃO E PROPAGAÇÃO DO
TRABALHO, VISANDO MAIOR APOIO A CAUSA.
* BUSCAR APOIO E INCENTIVO, NO SENTIDO DE
ESTABELECER PARCERIAS, PARA JUNTOS, SOMAR IDÉIAS E TRABALHO E, UNIDOS, BUSCAR A
EXCELÊNCIA NO RESGATE DOS DESVALIDOS.
APOIO AS CARÊNCIAS:
Tratando-se de moradores de rua, há muito
em que se pensar ao falar sobre apoio as carências, pois olhando a questão bem
de perto, identificasse três bases a precisarem de apoio: O INDIVÍDUO, A FAMÍLIA
E A RESSOCIALIZAÇÃO.
O INDIVÍDUO:
O primeiro apoio a ser providenciado para
o indivíduo é o psicológico. Com certeza não se consegue muita coisa a nível
funcional, se o indivíduo, não receber atenção na área emocional; é a mais
importante base a ser tratada, pois é a mais abalada e desestruturada, bem
maior e mais profunda que a área material.
Ele precisa voltar a se ver como um ser
humano e, principalmente como um cidadão; precisa voltar a ter interesse por si
mesmo e digno de receber a recuperação. É muito importante a abordagem e o
acompanhamento nesta área.
O segundo apoio esta na área da saúde
física do indivíduo, que na maior parte dos casos encontra-se seriamente
comprometida por uma infinidade de motivos: Anemia, desnutrição, contaminações
de diversos tipos, etc. A debilidade física, colabora em muito para que o
indivíduo não sinta força para tentar encontrar um caminho que o leve a uma
mudança, na busca de uma vida melhor.
A FAMÍLIA:
Assim como no indivíduo, a maior área a
receber apoio, também é psicológica. Não adianta pensar em tratar da carência
psicológica do indivíduo e o conduzir a uma recuperação, sem que também se
trabalhe e prepare a família, no sentido de levá-la a compreender e colaborar
com esta recuperação. É fator fundamental que a família esteja realmente apta a
lidar com o problema, sabendo exatamente de que maneira deve agir. Para isso é
primordial este apoio.
Ao contrário do indivíduo, em que o último
a ser pensado é o apoio material; pois este foi justamente o primeiro que ele
"deliberadamente" abandonou e, é o que com menos ele se preocupa; a
família, por muitas vezes precisa muito deste apoio, dependendo de sua classe
social, que quando muito baixa, não se encontra em condições de colaborar, sem
que a carência material receba a devida atenção.
A RESSOCIALIZAÇÃO:
já na ressocialização, o primeiro apoio a
ser pensado é o material.
Nenhum centro de recuperação ou
ressocialização, caminha sozinho, sem que receba o devido apoio material e,
quando se fala em apoio é no sentido literal mesmo. Material em alimentos,
material em higiene, material em roupas; não só em vestuários, mas em roupas de
cama, mesa e banho, material em utilitários domésticos, material em primeiros
socorros e remédios e, por material em verba, para manutenção com gás, luz,
água, etc.
Em segundo vem o apoio na área da saúde,
para exames laboratoriais, tratamentos de vícios, etc. Por último o apoio para
reabilitação e ofício.
CALÇADAS:
1ª PARTE: CHEGAR AS CALÇADAS.
Para se chegar as calçadas, com o objetivo
de entregar alimento para os seus moradores, é necessário antes de mais nada,
estar pronta uma equipe de voluntários organizados e subdivididos em tarefas
específicas; tais como:
EQUIPES DE CONTATOS; são equipes que se
dividem em:
* Arrecadação dos donativos que chegarão
até as calçadas: Alimentos, material de primeiros socorros, roupas, calçados e
agasalhos.
* Contatar casas de recuperação:
verificando se há vagas, aceitação de faixa etária e sexo, exigência para
internação, tempo de permanência, tratamento aplicado, etc.
* Contatar possíveis "pais
adotivos" ; pessoas dispostas a se comprometerem em manter uma verba
regular e mensal, com o propósito de manter o trabalho funcionando mensalmente.
EQUIPES DE AÇÃO; são equipes que se
dividem em:
* Providenciar o local para que se prepare
os alimentos que chegarão as calçadas.
* Separar e organizar; roupas, calçados e
agasalhos, por sexo e tamanho.
* Embalar a comida e organizar: isopor,
copos, talheres, refresco e etc.
* Promover a locomoção: veículos,
combustível, trajeto, etc.
* Providenciar verba para locomoção e
acessórios tais como; copos, talheres, embalagens descartáveis, etc.
* Providenciar equipe de prestação de
primeiros socorros.
2ª PARTE: NAS CALÇADAS ( ABORDAGEM )
A entrega dos alimentos, funciona como o
primeiro passo para a abordagem, na verdade é apenas um artifício para o
primeiro contato de pesquisa.
O QUE DEVE SER PESQUISADO:
* Detecção de traumas. O motivo que levou
o indivíduo a se tornar um morador de calçadas.
* A quanto tempo ele esta na calçada.
* As condições dos efeitos atuais que este
motivo causou.
* Como se encontra as condições físicas e
emocionais do indivíduo.
* Se tem e, quais os vícios adquiridos.
* Qual o grau de instrução.
* Qual era a sua capacitação profissional
anterior.
* Como se encontra sua situação
documental.
* Quais os traumas, agressões ou sequelas
adquiridos nas calçadas.
* Se tem família e onde esta se encontra.
* Se tem interesse em recuperação. ( qual
o grau de interesse ).
Durante o tempo em que se permanece nas
calçadas entregando alimentos e formatando a pesquisa, são prestados os
atendimentos de primeiros socorros.
3ª PARTE: PÓS CALÇADAS.
O trabalho de pós calçadas, consiste na
elaboração da recondução do indivíduo até a sociedade; para que isto chegue a
acontecer é preciso alguns passos:
1º Passo: Estudo da pesquisa. Com a
pesquisa feita nas calçadas, é preciso avaliar e separar o que o indivíduo
necessita, caso a caso.
2º Passo: Encaminhamento funcional.
Conduzir cada indivíduo até uma casa de recuperação, apropriada ao seu caso.
3º Passo: Contatar a família.
4º Passo: Contatar apoio de instrução e
encaminhamento de ofício.
5° Passo: Atualizar documentação.
6º Passo: Contatar profissionais ou
influentes para acompanhamento psicológico, médico e profissional.
7º Passo: Contatar possíveis
reintegrações; familiares e profissionais.
4ª PARTE: RESSOCIALIZAÇÃO ( VOLTA AO
CONVÍVIO SOCIAL)
Para reintegrar o indivíduo ao convívio
social, é necessário manter uma equipe de contatos com parcerias, assistências
e patrocinadores.
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