A MORTE DO HOMEM NO " PROJETO ORIGINAL".

Qual é o “projeto original” do homem?

A resposta é simples: O homem como ele nasceu!

Como assim? Somos todos como nascemos!

Não! Não somos. Infelizmente todos nós nos perdemos de nosso “ projeto original”, e até por conta disso Freud, “criou” a psicanálise, daí a psicologia, a psicoterapia, etc. Para tentar um retrospecto do “ projeto original”, na tentativa de ajudar ao homem a se “desfragmentar”.

O projeto original é a criança em sua essência mais pura, ainda sem nenhum tipo de “contaminação” do meio. Podemos entender isso um pouco melhor ao nos voltarmos para uma criança ainda muito pequena e observarmos que ela já contém todos os instintos e reflexos que um adulto tem, além de sentimentos e reações e, exatamente quando reconhecemos isso em uma criança, entendemos nossas diferenças; por exemplo: Uma criança é capaz de sentir tudo o que sentimos inclusive raiva, mas uma criança jamais carrega a raiva consigo, este sentimento em uma criança só dura o tempo necessário, não se estende e não é alimentado por ela. Uma criança não carrega a vingança consigo, ela pode se zangar, brigar e logo depois convidar a brincar aquele com quem acabou de brigar, também não arrasta a tristeza consigo reage com ela só no momento necessário. Mas a medida em que cresce e se “adéqua” ao meio, Vai acrescentando em si os “vícios” de seu meio, é por isso que se costuma dizer que: “ A criança é fruto do meio”, porque a medida em que ela vai “ participando” do seu meio, vai naturalmente se “moldando' a ele, e deixando para trás sua essência, ou seu “projeto original”. Assim TODOS NÓS, passamos a “PERTENCER AO NOSSO MEIO”, “matando e enterrando” o nosso “projeto original” e; quando alguns de nós conseguem chegar a um divã ou cadeira de um analista, só o que podemos fazer e “remendar” onde está mais “estragado”.