quarta-feira, 9 de junho de 2010

ENCONTRO COM (DEUS!!!)


Os Encontros fazem parte da estratégia de consolidação. São retiros, normalmente de três dias, realizados com os membros das células. Para participar é necessário passar pelas reuniões de pré-encontro, onde os participantes recebem instruções sobre a visão e a estrutura da igreja em células. Após o retiro também são realizadas reuniões pós-Encontro.
De acordo com Castellanos: "É a primeira experiência de confrontação cara a cara com Deus, consigo mesmo e com as demais pessoas, que o motivará a refletir no seu viver diário e a projetar-se com paz e segurança em Jesus Cristo para o futuro. O encontro é uma experiência genuína com Jesus Cristo, com a Pessoa do Espírito Santo e com as Sagradas Escrituras, no qual, mediante conferências, seminários, vídeos e auto-exame se leva o novo convertido ao arrependimento, libertação de ataduras e cura interior. O propósito é dar orientação clara, à luz das Sagradas Escrituras, ao recém convertido, sobre seu passado, presente e futuro com Jesus Cristo, mediante ministrações a nível pessoal e de grupo... Desta maneira, o novo crente é preparado para desenvolver uma relação íntima com o Senhor, facilitando-lhe o aprendizado da oração, leitura da Palavra e o conhecimento da visão..."
É comum, em alguns casos, antes do Encontro o participante já ter passado pelo batismo nas águas, mas geralmente isso acontece após o encontro, quando o participante já alcançou certo nível de consciência de arrependimento de pecado, requisito primordial para a realização do Batismo.
Após o Encontro o membro da célula passa por um treinamento para se tornar líder. Esse curso dura de 3 a 6 meses e tem por objetivo formar o membro para conduzir as reuniões nas células. Quando um líder tem várias células sob seus cuidados ele recebe outros títulos, como supervisor ou coordenador.
O Movimento G12 tem gerado grandes discussões no meio evangélico brasileiro, devido à sua conotação neo-pentecostal. Bem recebido e implantado por algumas igrejas e totalmente rejeitado em outras.
A principal crítica ao movimento é com relação às doutrinas que os opositores alegam estar 'embutidas' no G12. Muitas dessas doutrinas não são aceitas pelas denominações tradicionais e pentecostais clássicas, tais como: batalha espiritual, quebra de maldições, cobertura espiritual, atos proféticos, cura interior, etc. Há algumas críticas também pelo fato de haver uma suposta sessão de regressão na qual o participante do encontro faz o seu "renascimento".
Certos teólogos e espiritualistas, porém, consideram o G12 inapropriado por sua grande semelhança com certos cultos do paganismo, tais similitudes estando mais evidentes durante os Encontros.
Não aceito as críticas correntes feitas por idealizadores locais do encontro, no sentido de que "quem critica não é espiritual, é problemático" .

A busca empreendida pelas denominações históricas na tentativa de acordar o seu rebanho para um renovo espiritual, isso é salutar, pois,as denominações, estavam meio mortas, ou, adormecidas no seu tradicionalismo. O que é perigoso, por demais, é aceitar fórmulas prontas, anti-bíblicas, heréticas, visando apenas o crescimento da igreja. Todos os avivamentos contrários à sã doutrina, desde o século XVIII, e principalmente os do século XX nos Estados Unidos, não se mantiveram, tampouco trouxeram frutos permanentes para o reino.


"Encontro Face a Face": reconhecer as suas qualidades e os seus terríveis defeitos. A qualidade é: sacudir o crente e torná-lo mais consciente da sua condição, aproximando-o de Deus através da oração. Os defeitos são vários, valendo citar o ritual horroroso e ridículo de "quebra de maldições hereditárias" (mais de duas horas renunciando a absurdos); igual lapso temporal dedicado a um processo claro de lavagem cerebral, onde um grupo de pastores e leigos "ministram" os participantes através de gritos, uivos e rosnados, para cuja finalidade não se sabe qual, uma vez que se tratam de pessoas convertidas, não possessas e afeitas ao evangelho. E, por último, a intragável confissão, sacramento trazido diretamente do catolicismo romano. Tudo isso, contrário à sã doutrina bíblica.

Não consigo atinar como cristãos (sérios) possam aceitar tais rituais em suas "Igrejas", recebendo o pacote pronto diretamente do "Movimento herético G12". Essa atitude, sem meios termos, é completamente irresponsável. Repito: concordo que o encontro traz frutos, mas deve ser "adequado á doutrina bíblica (séria), que é incontrastavelmente firmada na Palavra de Deus.

É triste observar que os afeitos ao referido encontro sem modificações (pacote fechado), costumam tachar de reacionários àqueles que se colocam firmemente contrários a essa visão.

É hora de os líderes, os pastores (comprometidos) acordarem para essa questão, pois esse movimento herético nascido do G12 não permanecerá, como não permaneceu no Brasil em tempos passados, tendo, inclusive, dividido inúmeras igrejas.

Estados da Federação, vêm participando dos debates e acompanhando com interesse as experiências com relação ao chamado Movimento G12, ou Igrejas em Células, ou Modelo dos Doze. E neste momento da vida denominacional entendem necessário fazer o pronunciamento a seguir, visando à saúde doutrinária e à unidade das igrejas, à sustentação dos princípios bíblicos e teológicos que informam nossas doutrinas e práticas, à eficácia de nosso testemunho nesta virada de século e milênio e, sobretudo, à glória de Deus.

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