quarta-feira, 9 de junho de 2010

POSIÇÃO SOBRE ESSES MOVIMENTOS


À luz das convicções explicitadas, do exame criterioso e objetivo de testemunhos, relatórios, pronunciamentos e documentos de líderes evangélicos em geral, e das características que acabamos de assinalar, chegamos à seguinte posição: 1. Não julgamos o espírito ou as intenções dos fundadores e pais do Movimento, mas nos atemos aos fatos e escritos a que tivemos acesso. 2. Reconhecemos que ao longo dos séculos, e especialmente no nosso, têm surgido propostas, modelos e métodos de "fazer igreja" e de evangelizar ou "fazer missões", alguns com a pretensão de serem a "última revelação" a "última palavra", "o método perfeito", mas todos têm sido marcados pela temporalidade e impermanência. Afinal de contas, os métodos variam, e não são eles que contam, mas a pessoa humana. Diz, com propriedade, um autor estrangeiro, que "o homem é o método de Deus". 3. O G5, o G12, as "koinonias", os "grupos de ECO", os NEBS (núcleos de estudo bíblico nos lares) constituem todos modelos humanos, e têm o propósito (ou devem ter), de promover a eficaz atuação da igreja no mundo. Mas nenhum deles pode arrogar-se o "status" de revelação final ou método perfeito; todos esses modelos são marcados pela falibilidade humana. Quanto ao número 12, por exemplo, não há registro bíblico de que cada apóstolo tenha preparado doze discípulos, e estimulado estes a discipular mais doze. Nem há registro de as igrejas dos primeiros séculos da história cristã haverem criado grupos de 12, ou de qualquer outro número fixo e definitivo. Reuniam-se nos lares, sim. Mas sem definição de um número fixo de pessoas, ou pretensão de outra homogeneidade que não a da fé, do grupo eclesial que se reunia. 4. É verdade que nossas igrejas, para cumprirem efetivamente o mandato recebido do Senhor, de "fazer discípulos de todas as nações", precisam  extroverter-se, conforme a igreja de Jerusalém. Lá os crentes reuniam-se "no templo e de casa em casa". É mister adotar estruturas leves e simples, mediante pequenos grupos nos lares. Isso, entretanto, sem perder de vista a unidade e a integridade da igreja. Para tanto os grupos nos lares, ou células familiares, seja qual for o nome adotado, a) devem ser dirigidos por pessoas com capacidade espiritual, moral e intelectual; b) os líderes devem ser bem preparados, devem ser orientados a conduzir estudos sobre os mesmos temas, a comunicar as mesmas doutrinas, a conduzir o povo de Deus à firmeza na fé, à comunhão, à santidade e ao serviço. Rejeitasse os Movimentos G12 e OUTROS quanto ao modelo e conteúdo dos Encontros alvitrados em sua filosofia (Pré-Encontro, Encontro e Pós-Encontro), pois seus métodos e procedimentos vêm ao arrepio dos princípios e ensinos das Santas Escrituras. Com efeito, ensinos e práticas por eles adotados opõem-se claramente à Palavra de Deus. Destacamos, a propósito: a) A ênfase na maldição hereditária, com esquecimento do teor geral da Bíblia, sobre o assunto; b) a prática da chamada confissão positiva; c) práticas de regressão psicológica; d) ensino e a prática da chamada "nova unção"; e) prática do sopro espiritual; f) ensino do batismo do Espírito Santo como "segunda bênção", tendo línguas como evidência; g) prática do segredo; h) unção com óleo; i) urros e palavras de ordem nos cultos. 6. Exprobremos o orgulho espiritual, a forma não cristã de desprezar os que não aceitam a "visão" - como a denominam - ou outros métodos ou modelos de "fazer igreja", fatos que temos comprovado em relatos do movimento e mensagens de alguns de seus dignitários.

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