terça-feira, 2 de junho de 2015

MEU NOVO LIVRO: PATRIMÔNIO HUMANO O MELHOR PATRIMÔNIO





 Trás reflexões sobre “a vantagem” de se olhar para o mendigo como um patrimônio a ser “restaurado”, através da “troca” cultural.
Fazer uma mostra que induz a se pensar no mendigo como “oferta” de uma fonte de conhecimento e aprendizado. Apresentar a “troca”, “restaurando o patrimônio e ganhando mais identidade”.
Neste contexto, inserem-se também algumas análises relativas a todos os seres humanos como patrimônio, independentes de valias ou desvalias, sempre existirão pontos de restauração em cada ser humano. Portanto trataremos de alguns temas de “bem comum”.
Trata-se um conjunto de atividades centradas em problemas e não em teoria, e não faz parte da natureza de tal empreendimento estar limitado por uma formulação teórica única, é um conjunto de atitudes de pesquisa e preocupações meta-científicas compartilhadas, mas não apresentam um conjunto de técnicas analíticas ou postulados teóricos integrativos. Nem é apropriado exigir que tenham. Poder-se-ia argumentar que analises inseridas neste estudo, constituem apenas subáreas de estudo, não campos de trabalho profissional, portanto seriam termos disponíveis para caracterizar áreas de estudo abertas a qualquer interessado.        
Apresentação de aspectos relacionados aos sentidos e significados dados ao trabalho com pessoas em situação de rua (Morador de rua/Mendigo), mas que aqui serão tratados como DESVALIDOS. Esta problemática é crescente não apenas em grandes conglomerados urbanos, mas também nas cidades em desenvolvimento. Verifica-se entre esse segmento a existência de insalubridade e exclusão.
Os estudos sobre "população em situação de rua" no Brasil são considerados relativamente escassos e em nosso país o conhecimento a respeito dessa população ainda é modesto. Na realidade, merece destaque o fato de que a mão de obra não qualificada termina sendo excluída do mercado de trabalho, o que se reflete nas condições de vida da população.
A ciência, por vezes, comporta-se como o cidadão comum que ao se deparar com um mendigo e/ou morador de rua tende a desviar seu olhar ou mesmo seu caminho, fato comprovado pela escassez de trabalhos que abordam essa temática. O comportamento científico tem grande relevância, ao poder contribuir para uma melhor compreensão da problemática e consequentemente para o desvelamento de novos olhares a partir de estudos multidisciplinares. A carência de conhecimentos específicos torna o trabalho com essas populações limitado, baseando-se apenas na boa vontade de quem se dedica à caridade, atividade geralmente de cunho assistencialista deixando um déficit de discussões mais aprofundadas acerca do tema.
Cotidianamente encontramos pelas ruas pessoas que nelas vivem e acabamos involuntariamente estabelecendo contato com representantes desse segmento populacional, dos quais, de modo geral, não conhecemos sua história.
O maior problema do indivíduo, e o que o leva se tornar um morador de rua, é com certeza, o GRANDE SENTIMENTO DE REJEIÇÃO.
Este sentimento é gerado por vários fatores:
Desemprego, violência doméstica, perda de família pelo crime, aquisição de doenças de risco (HIV, por exemplo), alcoolismo, drogas, tragédias como enchentes, desmoronamentos, incêndios, êxodo rural, etc.
Enfim; por inúmeros fatores, o indivíduo passa a sentir-se um rejeitado: Pela família, pela sociedade, por DEUS.

Aspectos como esses são imprescindíveis para a implementação de políticas públicas mais eficazes e sensíveis.

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