terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

TODOS NÓS

TODOS NÓS, QUE POSSUÍMOS UMA PARCELA DE RESPONSABILIDADE NO GRUPAMENTO SOCIETÁRIO, TEMOS O DEVER MORAL E CÍVICO DE CONTRIBUIR, DE ALGUMA FORMA, PARA QUE A NOSSA JUVENTUDE TENHA UM FUTURO MAIS JUSTO E DIGNO.
Seria impossível determinar, atualmente, quantos indivíduos fazem o uso das drogas. MAS TEMOS CERTEZA DE QUE MILHÕES DE JOVENS E ADULTOS, em todo o mundo, deixaram-se induzir à sedução dos tóxicos. Somente nos Estados Unidos, entre 7 e 9 milhões de pessoas usam cocaína. Por este motivo, não estaremos fugindo à realidade se dissermos que vivemos hoje sob a égide das drogas. É verdade que, entre nós, só possuímos estimativas, diante das carências de dados concretos, mas podemos observar que os grandes centros são os mais atingidos pelo uso e tráfico de drogas. No Brasil, sabemos que o Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília são, no momento, as cidades de maior incidência, o que pode ser comprovado pelo grande número de prisões e pela quantidade de tóxicos apreendidos.
Por outro lado, a situação mundial em relação ao problema das drogas tende a agravar-se, na medida em que a ação do tráfico se dissemina, de maneira global.
Por isso, consideramos que despertam grande expectativas quanto às providencias a serem tomadas pelas autoridades constituídas, que tem a responsabilidade não só quanto às medidas concernentes ao controle do comércio ilícito, mas também em relação à recuperação dos dependentes e, principalmente, à prevenção do uso de drogas. Sabemos que elas destroem o caráter, comprometem o sentido realístico da vida e subvertem o senso de responsabilidade, fragilizando a família, os laços comunitários e a própria força do trabalho nacional. Daí a necessidade de uma efetiva prevenção, que a própria legislação brasileira enfatiza dever-se operar através da educação, pois em última análise, o uso de drogas é uma agressão à saúde pública, no presente, e um crime contra o futuro dos nossos jovens.
Não é de agora o problema que tem preocupado médicos, psicólogos, políticos, prelados e juristas. O uso e o comércio dos tóxicos estão enraizados desde a antiguidade nos costumes e hábitos dos povos. Entretanto, estiveram sempre localizados, jamais se generalizaram de modo a constituir ameaça à humanidade ou, como hoje, espécie de calamidade pública.